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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Projeto "É preciso saber viver"

Ao iniciarmos o 2º trimestre, estamos desenvolvendo em nossa escola um novo projeto que tem como tema “É precioso saber viver”.
Quando começamos a desmembrar os sub-temas que poderíamos explorar, fiz um linck com o texto Educação após Auschwitz, para que pudéssemos reforçar a auto-estima do aluno, o respeito, à solidariedade, o amor ao próximo enfim, os valores que estão muito esquecidos entre as crianças e os jovens.
A leitura do texto me fez repensar a minha prática, pois apesar de já ter conhecimento dos fatos que envolveram Auschwitz, nunca havia pensado relacionando ao cotidiano escolar.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Uma análise do presente educacional: para que Auschwitz nunca mais aconteça!

Uma análise sobre a leitura dos textos indicados:
A Educação após Auschwitz (1995), Adorno afirma que “A exigência que
Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação” (p.119). Esse
acontecimento foi tão intenso que aparece como algo sobre o qual seria impossível não
se pensar, por isso, se coloca como o problema que exige ser pensado. Esse
acontecimento atacou seu pensamento e o mobilizou a responder a ele,
pois ele foi afetado por Auschwitz de
diversas formas: foi afastado de seu cargo de professor em Frankfurt; foi exilado de seu
país; teve seus amigos mortos; viu sua sociedade agir de modo devastador,
enfim presenciou a barbárie nua e crua e a viveu. Adorno está tão certo de que
Auschwitz foi e continua sendo um problema que afeta a todos, que dedicou parte de
sua obra para explicar, fundamentar, problematizar e, principalmente, não deixar que
esta discussão fosse apenas mais uma entre as discussões presentes no debate filosófico educacional.
Para ele, essa questão é de tamanha importância “De tal modo que ela
precede quaisquer outras que creio não ser possível nem necessário justificá-la” (1995,
p. 119). Adorno pensa que o problema de Auschwitz é evidente e afeta a todos, por isso,
deixa de ser um problema só seu e passa a ser um problema de todos, que precisa ser
pensado por todos um acontecimento problemático que afeta a todos os indivíduos porque trata das condições deste tempo e pede resolução. Adorno não se dispõe apenas a continuar
discutir sobre Auschwitz, mas o faz de tal modo que este seja o principal problema e o
centro da investigação em seu fazer filosófico sobre a educação.
Para ele, o processo educacional deveria ter como objetivo principal o trato a
esse problema para poder esclarecer-se e criar condições para que todos se esclareçam
acerca de como e por que a barbárie Auschwitz ocorreu e quais condições poderiam
fazer com que ela voltasse a ocorrer. A sociedade em geral e a educação em particular
não têm dado atenção ao tema como deveriam: “Não consigo entender como até hoje
[essa questão] mereceu tão pouca atenção” (ADORNO, 1995, p. 119).
O desprezo com que o problema da barbárie é tratado prova que
“a pouca consciência existente em relação a essa exigência e as questões que
ela levanta provam que a monstruosidade não calou fundo nas pessoas,
sintoma de persistência da possibilidade de que se repita no que depende do
estado de consciência e de inconsciência das pessoas” (ADORNO, 1995, p.
119).
Por isso, a discussão sobre as condições do presente educacional, social e psicológico
não pode ser abandonada. Não se pode esquecer o presente e o que ele pode produzir, se
não for pensado de modo esclarecedor. Pensar a própria atualidade deveria ser a
preocupação de todos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sessão Pipoca


Como é de nosso costume nos reunirmos nos finais de semana para estudar, neste não foi diferente, porém mais divertido. Eu, a colega Cátia, a Verônica e a Sandra, assistimos juntas o filme "O Clube do Imperador".O Clube do Imperador transmite mensagens como a importância da ética e da honestidade, valores tão deixados de lado na sociedade atual, onde predomina o egoísmo e o egocentrismo.
O filme nos mostrou que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado numa das cenas: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."Segundo Paulo Freire, todos devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos a decisão implicou numa negligência de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio.Nós como educadores, com certeza já tivemos em nossa sala de aula um aluno como Sedgewick Bell e nem sempre tomamos a atitude mais adequada, porém, sempre com a intenção de apostar neste aluno, pois e educação não serve para nada se não puder ser revertida em crescimento e desenvolvimento pessoal e coletivo.