domingo, 25 de outubro de 2009
Pedagogia de Projetos
Penso que a essência do projeto pode ser mantida tanto na Educação Infantil e nos Anos Iniciais, porém, alguns aspectos precisam ser adaptados, principalmente observando a faixa etária, o interesse dos alunos, bem como a adequação dos conteúdos curriculares estarem de acordo com a realidade dos mesmos. Ambos devem partir das experiências anteriores dos alunos, para a partir daí iniciar um trabalho que pode ser um problema ou um assunto da atualidade que desperte a atenção dos mesmos. Um projeto tanto na Educação Infantil quanto nas séries dos Anos Iniciais favorecem a aprendizagem a partir das características e limitações dos alunos, buscando a estrutura cognitiva, facilitando assim o estudo e a compreensão.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Pensando no PA

Ao realizarmos a atividade do Seminário Integrador VII, percebemos o quanto crescemos
em aprendizagem sobre inclusão, a qual com certeza já estamos colocando em prática estes
conhecimentos, tanto em nossas vidas profissionais e pessoais.
Para nós do grupo 9 a verdadeira inclusão se dá:
* Acessibilidade por parte de toda a comunidade escolar;
* Recursos físicos e pedagógicos;
* Especialização de profissionais;
* Comprometimento da família;
* Cumprimento das leis;
* Adaptação do currículo;
* Apoio da mantenedora educacional;
Enfim, a inclusão se dá a partir do comprometimento de todos onde o educando tenha uma
participação ativa nesse processo.
"Integrar é estar no meio de; incluir é respeitar as diferenças."
"A verdadeira inclusão é ensinar para todos e para cada um."
"A inclusão escolar poderá ser realizada com responsabilidade e competência quando existir um
preparo no contexto escolar."
Autores desconhecidos
em aprendizagem sobre inclusão, a qual com certeza já estamos colocando em prática estes
conhecimentos, tanto em nossas vidas profissionais e pessoais.
Para nós do grupo 9 a verdadeira inclusão se dá:
* Acessibilidade por parte de toda a comunidade escolar;
* Recursos físicos e pedagógicos;
* Especialização de profissionais;
* Comprometimento da família;
* Cumprimento das leis;
* Adaptação do currículo;
* Apoio da mantenedora educacional;
Enfim, a inclusão se dá a partir do comprometimento de todos onde o educando tenha uma
participação ativa nesse processo.
"Integrar é estar no meio de; incluir é respeitar as diferenças."
"A verdadeira inclusão é ensinar para todos e para cada um."
"A inclusão escolar poderá ser realizada com responsabilidade e competência quando existir um
preparo no contexto escolar."
Autores desconhecidos
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Análise narrativa
Achei muito gratificante ter realizado esta interação com esta menina de 3 anos, pois relembrei a fase da infância de meus dois filhos, onde sempre contei histórias infantis aos mesmos e sempre me surpreendia com suas fantasias e imaginações.
Relato:
Narração de uma menina de três de idade:
“O bebê vai pro hospital e vai voltar novo pra brincar, o meu bebê só dorme e chora, faz xixi e coco, boto o bebê de castigo.”
Ao narrar à criança se diverte e reordena suas vivências, explorando suas situações rotineiras.
Observei que a história da menina foi curta e rápida, com um texto simples e poucos personagens. A história assemelha-se com a realidade, pois a mesma se colocou no lugar da boneca.
Nesta fase a criança acredita que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, transforma-se em algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.
Penso que a linguagem tem uma importância fundamental no desenvolvimento da criança, pois ela contribui para o desenvolvimento cognitivo e social.
Relato:
Narração de uma menina de três de idade:
“O bebê vai pro hospital e vai voltar novo pra brincar, o meu bebê só dorme e chora, faz xixi e coco, boto o bebê de castigo.”
Ao narrar à criança se diverte e reordena suas vivências, explorando suas situações rotineiras.
Observei que a história da menina foi curta e rápida, com um texto simples e poucos personagens. A história assemelha-se com a realidade, pois a mesma se colocou no lugar da boneca.
Nesta fase a criança acredita que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, transforma-se em algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.
Penso que a linguagem tem uma importância fundamental no desenvolvimento da criança, pois ela contribui para o desenvolvimento cognitivo e social.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Projeto de Aprendizagem - Grupo 9
A mudança da Educação Básica frente à inclusão
O ministério da Educação implementa uma política de inclusão que pressupõe a
reestruturação do sistema educacional, com objetivo de tornar a escola um espaço democrático que acolha e garanta a permanência de todos os alunos, sem distinção social, cultural, étnica, de gênero ou em razão de deficiência e características pessoais.
A escola tradicional tem apresentado uma forte tendência homogeneizadora e seletiva com relação aos alunos que não se adaptam ao padrão estabelecido.
No paradigma da educação inclusiva, resultante do conceito de sociedade também inclusiva, os sistemas e instituições sociais são adaptados às necessidades de todas as pessoas e não o contrário, quando os indivíduos estão sujeitos a se adaptarem às exigências do sistema. Nesse processo, a formação de professores é fundamental para que a aprendizagem esteja centrada no potencial de cada aluno, de forma que uma incapacidade para andar, ouvir, enxergar ou déficit no desenvolvimento não sejam classificados como falta de competência para aprender e nem causa para que os alunos desistam da escolarização.
A atividade positiva da gestão da escola, o trabalho colaborativo desenvolvido por toda a equipe escolar, a parceria entre escola e família, a organização de recursos e a atenção às necessidades de cada aluno, formam uma estrutura básica escolar para melhorar a qualidade da educação, alterando o modo de como os alunos são tratados e avançando na compreensão de que as dificuldades de aprendizagem podem ser o resultado de um sistema acolhedor.
Numa perspectiva, o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos, nos quais as escolas devem acolher todos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas e outras, representam à possibilidade de combater a exclusão e responder as especificidades dos alunos.
A Declaração de Salamanca, 1994, afirma que todas as crianças tem necessidades e aprendizagens únicas, que têm direito de ir à escola da sua comunidade, com acesso ao ensino regular, e que os sistemas educacionais devam implementar programas considerando à diversidade humana e desenvolvendo uma pedagogia centrada na criança.
A organização do sistema educacional orientada nos princípios da educação inclusiva possibilita quebrar o ciclo da exclusão, desafiar os preconceitos, dar visibilidade às pessoas com deficiência e oportunidade para que a escola construa seu próprio futuro.
Para eliminar as barreiras centradas nas atitudes é preciso desfazer a cultura da segregação, desmistificar a idéia de que a deficiência está associada à incapacidade.
As experiências de inclusão demonstram que no contexto escolar, as crianças aceitam as diferenças e aprendem a não discriminar.
Experiências educacionais têm demonstrado prática de violação dos direitos das crianças e adolescentes nas escolas, identificando a exclusão nas seguintes situações:
* Os educadores dizem que não estão preparados para receberem os alunos com necessidades educacionais especiais;
* As escolas não oferecem acessibilidade;
* As famílias desistem da escolarização de seus filhos, porque muitas escolas não aceitam crianças com deficiência;
* A escolarização com deficiência mental se mantém no âmbito da educação infantil;
* Os alunos abandonam as escolas que não correspondem as suas necessidades.
Paradoxalmente a esse processo, experiências positivas afirmam que muitas crianças são incluídas, com sucesso nas escolas de ensino regular, evidenciando o compromisso da gestão da escola na construção de um projeto pedagógico que contemple as diferenças e a organização de espaços para realização do atendimento educacional especializado. Esse cenário positivo de crianças e adolescentes bem sucedidos educacionalmente, reforça ainda mais a necessidade de efetivação da mudança estrutural na educação.
A transformação dos sistemas educacionais para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais significa uma mudança da gestão da educação que possibilita o acesso às classes comuns do ensino regular, a ampliação da oferta e do atendimento educacional especializado que propicia a eliminação de barreiras para acesso ao currículo, o desenvolvimento de programas para a formação de professores e adaptação arquitetônica dos prédios escolares para acessibilidade, também a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a acessibilidade pedagógica e nas comunicações aos alunos com necessidades educacionais especiais em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
O processo de inclusão educacional exige mudanças nas práticas pedagógicas, no currículo e o rompimento com atitudes discriminatórias têm impedido o acesso de determinados alunos às classes comuns do ensino regular.
O projeto do MEC de implantação de Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas públicas tem como propósito apoiar os sistemas de ensino na oferta do atendimento educacional especializado de forma complementar ou suplementar ao processo de escolarização, conforme previsto no inciso V do artigo 8º da Resolução CNE/CEB nº. 2/2001.
Os avanços da educação inclusiva mostram que os sistemas educacionais estão em processo de transformação e já refletem uma visão que transpõe a concepção tradicional de ensino, alterando o paradigma da educação das pessoas com necessidades educacionais especiais.
A educação inclusiva melhora a qualidade do ensino para todos, atua como impulsionadora das mudanças nas práticas educacionais nas escolas, desafiando os professores a desenvolverem novas metodologias para a participação ativa que beneficie todos os alunos.
O conceito de inclusão reflete também, uma nova abordagem na elaboração das políticas públicas que reforçam a concepção de transversalidade da educação especial nos programas educacionais, assegurando assim, a acessibilidade dos alunos e a oportunidade de satisfação de suas necessidades educacionais especiais nos sistemas de ensino.
Integrar e estar no meio de; incluir é respeitar as diferenças.
A verdadeira inclusão é ensinar para todos e para cada um.
No dia 21 de setembro foi instituído legalmente dia de luta da pessoa com deficiência.
Referências Bibliográficas:
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Especial
Sala de Recursos Multifuncionais: Espaço para atendimento educacional especializado
O ministério da Educação implementa uma política de inclusão que pressupõe a
reestruturação do sistema educacional, com objetivo de tornar a escola um espaço democrático que acolha e garanta a permanência de todos os alunos, sem distinção social, cultural, étnica, de gênero ou em razão de deficiência e características pessoais.
A escola tradicional tem apresentado uma forte tendência homogeneizadora e seletiva com relação aos alunos que não se adaptam ao padrão estabelecido.
No paradigma da educação inclusiva, resultante do conceito de sociedade também inclusiva, os sistemas e instituições sociais são adaptados às necessidades de todas as pessoas e não o contrário, quando os indivíduos estão sujeitos a se adaptarem às exigências do sistema. Nesse processo, a formação de professores é fundamental para que a aprendizagem esteja centrada no potencial de cada aluno, de forma que uma incapacidade para andar, ouvir, enxergar ou déficit no desenvolvimento não sejam classificados como falta de competência para aprender e nem causa para que os alunos desistam da escolarização.
A atividade positiva da gestão da escola, o trabalho colaborativo desenvolvido por toda a equipe escolar, a parceria entre escola e família, a organização de recursos e a atenção às necessidades de cada aluno, formam uma estrutura básica escolar para melhorar a qualidade da educação, alterando o modo de como os alunos são tratados e avançando na compreensão de que as dificuldades de aprendizagem podem ser o resultado de um sistema acolhedor.
Numa perspectiva, o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos, nos quais as escolas devem acolher todos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas e outras, representam à possibilidade de combater a exclusão e responder as especificidades dos alunos.
A Declaração de Salamanca, 1994, afirma que todas as crianças tem necessidades e aprendizagens únicas, que têm direito de ir à escola da sua comunidade, com acesso ao ensino regular, e que os sistemas educacionais devam implementar programas considerando à diversidade humana e desenvolvendo uma pedagogia centrada na criança.
A organização do sistema educacional orientada nos princípios da educação inclusiva possibilita quebrar o ciclo da exclusão, desafiar os preconceitos, dar visibilidade às pessoas com deficiência e oportunidade para que a escola construa seu próprio futuro.
Para eliminar as barreiras centradas nas atitudes é preciso desfazer a cultura da segregação, desmistificar a idéia de que a deficiência está associada à incapacidade.
As experiências de inclusão demonstram que no contexto escolar, as crianças aceitam as diferenças e aprendem a não discriminar.
Experiências educacionais têm demonstrado prática de violação dos direitos das crianças e adolescentes nas escolas, identificando a exclusão nas seguintes situações:
* Os educadores dizem que não estão preparados para receberem os alunos com necessidades educacionais especiais;
* As escolas não oferecem acessibilidade;
* As famílias desistem da escolarização de seus filhos, porque muitas escolas não aceitam crianças com deficiência;
* A escolarização com deficiência mental se mantém no âmbito da educação infantil;
* Os alunos abandonam as escolas que não correspondem as suas necessidades.
Paradoxalmente a esse processo, experiências positivas afirmam que muitas crianças são incluídas, com sucesso nas escolas de ensino regular, evidenciando o compromisso da gestão da escola na construção de um projeto pedagógico que contemple as diferenças e a organização de espaços para realização do atendimento educacional especializado. Esse cenário positivo de crianças e adolescentes bem sucedidos educacionalmente, reforça ainda mais a necessidade de efetivação da mudança estrutural na educação.
A transformação dos sistemas educacionais para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais significa uma mudança da gestão da educação que possibilita o acesso às classes comuns do ensino regular, a ampliação da oferta e do atendimento educacional especializado que propicia a eliminação de barreiras para acesso ao currículo, o desenvolvimento de programas para a formação de professores e adaptação arquitetônica dos prédios escolares para acessibilidade, também a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a acessibilidade pedagógica e nas comunicações aos alunos com necessidades educacionais especiais em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
O processo de inclusão educacional exige mudanças nas práticas pedagógicas, no currículo e o rompimento com atitudes discriminatórias têm impedido o acesso de determinados alunos às classes comuns do ensino regular.
O projeto do MEC de implantação de Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas públicas tem como propósito apoiar os sistemas de ensino na oferta do atendimento educacional especializado de forma complementar ou suplementar ao processo de escolarização, conforme previsto no inciso V do artigo 8º da Resolução CNE/CEB nº. 2/2001.
Os avanços da educação inclusiva mostram que os sistemas educacionais estão em processo de transformação e já refletem uma visão que transpõe a concepção tradicional de ensino, alterando o paradigma da educação das pessoas com necessidades educacionais especiais.
A educação inclusiva melhora a qualidade do ensino para todos, atua como impulsionadora das mudanças nas práticas educacionais nas escolas, desafiando os professores a desenvolverem novas metodologias para a participação ativa que beneficie todos os alunos.
O conceito de inclusão reflete também, uma nova abordagem na elaboração das políticas públicas que reforçam a concepção de transversalidade da educação especial nos programas educacionais, assegurando assim, a acessibilidade dos alunos e a oportunidade de satisfação de suas necessidades educacionais especiais nos sistemas de ensino.
Integrar e estar no meio de; incluir é respeitar as diferenças.
A verdadeira inclusão é ensinar para todos e para cada um.
No dia 21 de setembro foi instituído legalmente dia de luta da pessoa com deficiência.
Referências Bibliográficas:
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Especial
Sala de Recursos Multifuncionais: Espaço para atendimento educacional especializado
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
“A LEITURA DO MUNDO PRECEDE A LEITURA DA PALAVRA”
Tenho uma prima que mora no interior do estado, ela nasceu surda em conseqüência da rubéola que sua mãe contraiu nos primeiros meses de gravidez. Os pais dela logo detectaram este problema e desde muito pequena ela foi estimulada a se comunicar através de sinais e a mesma sempre estudou em escolas especiais.
Tenho pouco contato com ela, a última vez que a encontrei tem mais de dois anos, mas sempre que “conversamos” é um alvoroço. Eu tento utilizar o alfabeto para me comunicar, enquanto ela se utiliza da língua de sinais, (a qual eu não consigo acompanhar pela agilidade nos movimentos) em todas as vezes que nos encontramos, sua filha faz o papel de intérprete, pois a menina é ouvinte.
Lembro que a mãe da minha prima surda dizia que sua filha apesar de ler e escrever, não conseguia entender as orientações por escrito, e justificava que o ouvinte entende a seqüência de palavras escritas porque tem uma cultura prévia oral, o que não era o caso dela, pois quem não ouve é apresentado ao português como um todo e não conhece a organização da língua.
Segundo a Professora Marilda Dutra, “Os conjuntos de palavras podem não fazer sentido na maneira como o aluno aprendeu a pensar. É como traduzir apenas as palavras de um texto em alemão ou chinês.”
Em uma das escolas na qual trabalho, tenho um aluno surdo, mas que não assumiu esta identidade, ele usa um aparelho e pouco utiliza da linguagem de sinais, ele faz leitura labial e a mãe disse que ele gosta de freqüentar ambientes com ouvintes e deixou de procurar os locais da comunidade surda por sua própria vontade,
Nos primeiros dias que trabalhei com este aluno, eu me esquecia e falava “de costas”, esquecendo-me que ele precisa ler meus lábios para me compreender. Sinto que este aluno, assim como os demais com esta delimitação, são muito observadores, aprendi com este aluno que ele necessitava ver, montar e perceber os conceitos de nodo concreto.
É claro que nem todos os surdos recebem estimulação auditiva e oral para poderem adquirir um desenvolvimento próximo dos padrões de normalidade. É muito claro que o domínio da linguagem oral permite a plena integração dele na sociedade, uma vez que essa é a forma oral de comunicação entre as pessoas.
Em educação não se pretende falar de ausências e de limitações, mas de novas possibilidades de construção não se trata apenas do que nós pensamos sobre os surdos, mas sim, do que os surdos pensam sobre si.
Penso que os surdos devem ter oportunidade de se desenvolverem lingüístico, cognitivo e afetivamente e socialmente dentro da sociedade e a escola tem papel decisivo nisto.
Tenho pouco contato com ela, a última vez que a encontrei tem mais de dois anos, mas sempre que “conversamos” é um alvoroço. Eu tento utilizar o alfabeto para me comunicar, enquanto ela se utiliza da língua de sinais, (a qual eu não consigo acompanhar pela agilidade nos movimentos) em todas as vezes que nos encontramos, sua filha faz o papel de intérprete, pois a menina é ouvinte.
Lembro que a mãe da minha prima surda dizia que sua filha apesar de ler e escrever, não conseguia entender as orientações por escrito, e justificava que o ouvinte entende a seqüência de palavras escritas porque tem uma cultura prévia oral, o que não era o caso dela, pois quem não ouve é apresentado ao português como um todo e não conhece a organização da língua.
Segundo a Professora Marilda Dutra, “Os conjuntos de palavras podem não fazer sentido na maneira como o aluno aprendeu a pensar. É como traduzir apenas as palavras de um texto em alemão ou chinês.”
Em uma das escolas na qual trabalho, tenho um aluno surdo, mas que não assumiu esta identidade, ele usa um aparelho e pouco utiliza da linguagem de sinais, ele faz leitura labial e a mãe disse que ele gosta de freqüentar ambientes com ouvintes e deixou de procurar os locais da comunidade surda por sua própria vontade,
Nos primeiros dias que trabalhei com este aluno, eu me esquecia e falava “de costas”, esquecendo-me que ele precisa ler meus lábios para me compreender. Sinto que este aluno, assim como os demais com esta delimitação, são muito observadores, aprendi com este aluno que ele necessitava ver, montar e perceber os conceitos de nodo concreto.
É claro que nem todos os surdos recebem estimulação auditiva e oral para poderem adquirir um desenvolvimento próximo dos padrões de normalidade. É muito claro que o domínio da linguagem oral permite a plena integração dele na sociedade, uma vez que essa é a forma oral de comunicação entre as pessoas.
Em educação não se pretende falar de ausências e de limitações, mas de novas possibilidades de construção não se trata apenas do que nós pensamos sobre os surdos, mas sim, do que os surdos pensam sobre si.
Penso que os surdos devem ter oportunidade de se desenvolverem lingüístico, cognitivo e afetivamente e socialmente dentro da sociedade e a escola tem papel decisivo nisto.
Marcadores:
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS - B
domingo, 20 de setembro de 2009
Letramento
Após realizar a leitura do texto de Kleiman, 2006, Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola, conclui que ainda nos deparamos com escolas onde os conteúdos pragmáticos e mínimos são a tônica, onde o professor exige do aluno respostas prontas que ele mesmo forneceu, desestimulando o senso crítico do aluno, fazendo com que o mesmo não saiba posicionar-se diante das situações que exijam autonomia. Existe uma gama de analfabetos funcionais que muitas vezes interessa a certa parcela da sociedade, pois ela é facilmente manipulável.
Desde a nossa primeira infância, temos o contato com o letramento através da nossa família e nos ambientes que nos relacionamos, quando chegamos a freqüentar o ambiente escolar, já possuímos uma série de conhecimentos que a escola deveria aproveitar como norte para novos saberes.
Uma parcela das instituições escolares se detém na transmissão de códigos sem preocupar-se com o letramento para a vida em sociedade. Embora esta prática venha de muitos anos, percebe-se que hoje, os educadores já estão se preocupando mais com a questão do letramento social, pois a nossa sociedade é muito competitiva e exige pessoas cada vez mais autônomas e participativas.
Desde a nossa primeira infância, temos o contato com o letramento através da nossa família e nos ambientes que nos relacionamos, quando chegamos a freqüentar o ambiente escolar, já possuímos uma série de conhecimentos que a escola deveria aproveitar como norte para novos saberes.
Uma parcela das instituições escolares se detém na transmissão de códigos sem preocupar-se com o letramento para a vida em sociedade. Embora esta prática venha de muitos anos, percebe-se que hoje, os educadores já estão se preocupando mais com a questão do letramento social, pois a nossa sociedade é muito competitiva e exige pessoas cada vez mais autônomas e participativas.
domingo, 13 de setembro de 2009
Minha Prática Pedagógica

Inicie minha prática pedagógica praticamente só com a vontade, pois embasamento teórico eu não tinha visto que a 26 anos atrás podia lecionar somente com o ensino médio (Auxiliar de administração).
Logo que cheguei na escola, foi me apresentado uma espécie de relatório( diário semanal), que eu precisava preencher com informações de como iria proceder com meus alunos e que na maioria das vezes ficava arquivado e eu não entendia a necessidade de tanto relatório, pois os mesmos já eram feitos mecanicamente e eu não via sentido naquele ato.
Hoje penso que o planejamento é um instrumento voltado para o processo de aprendizagem, servindo como um roteiro para as minhas ações pedagógicas.
Logo que cheguei na escola, foi me apresentado uma espécie de relatório( diário semanal), que eu precisava preencher com informações de como iria proceder com meus alunos e que na maioria das vezes ficava arquivado e eu não entendia a necessidade de tanto relatório, pois os mesmos já eram feitos mecanicamente e eu não via sentido naquele ato.
Hoje penso que o planejamento é um instrumento voltado para o processo de aprendizagem, servindo como um roteiro para as minhas ações pedagógicas.
Assinar:
Postagens (Atom)