domingo, 20 de setembro de 2009

Letramento

Após realizar a leitura do texto de Kleiman, 2006, Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola, conclui que ainda nos deparamos com escolas onde os conteúdos pragmáticos e mínimos são a tônica, onde o professor exige do aluno respostas prontas que ele mesmo forneceu, desestimulando o senso crítico do aluno, fazendo com que o mesmo não saiba posicionar-se diante das situações que exijam autonomia. Existe uma gama de analfabetos funcionais que muitas vezes interessa a certa parcela da sociedade, pois ela é facilmente manipulável.
Desde a nossa primeira infância, temos o contato com o letramento através da nossa família e nos ambientes que nos relacionamos, quando chegamos a freqüentar o ambiente escolar, já possuímos uma série de conhecimentos que a escola deveria aproveitar como norte para novos saberes.
Uma parcela das instituições escolares se detém na transmissão de códigos sem preocupar-se com o letramento para a vida em sociedade. Embora esta prática venha de muitos anos, percebe-se que hoje, os educadores já estão se preocupando mais com a questão do letramento social, pois a nossa sociedade é muito competitiva e exige pessoas cada vez mais autônomas e participativas.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Fárida! Tu colocaste que hoje se percebe uma preocupação por parte dos profissionais. Tem algum outro aspecto que imaginas que deva ser alterado após o conhecimento sobre o letramento? Como será que os profissionais poderiam melhorar sua prática? São questões para deixar como reflexão, ok? Abraço, Anice.