Leitura compartilhada

Quero compartilhar o trabalho que estamos realizando com duas turmas de terceiras séries, Eu e minha colega Verônica, pois temos classes paralelas.
Partindo dos estudos realizados nas interdisciplinas de Literatura e Ludicidade, optamos por trabalhar com uma coletanêa de contos do escritor Ferreira Gullar " O Touro Encantado ", primeiro por ser ele um possuidor de múltiplos talentos e também por essa coletanêa revelar os momentos marcantes de sua infância.
Iniciamos o trabalho com os alunos estudando a biografia do autor, exploramos a capa do livro, realizamos a leitura da apresentação da coletanêa, apresentamos o índice do livro e uma vez por semana realizamos a leitura compartilhada, conforme as crianças elegiam o título para ser trabalhado.
Um dos contos elencados que vamos relatar foi " A Pipa ". O autor descreve detalhadamente como era feito a Pipa, com quem brincava,quem criava suas Pipas ou Papagaios. Exploramos bem esse conto.
Organizamos com a turma a confecção das pipas passo-a-passo. E aguardamos um dia de vento para empinarmos as Pipas.
Foi sensacional, as crianças amaram, assim houve um aprendizado junto com a brincadeira. Temos certeza que nossos alunos jamais irão esquecer esse momento mágico que proporcionamos para eles.
Deixamos aqui o nosso convite para que leiam " O Touro Encantado" de Ferreira Gullar,será uma leitura maravilhosa.
Nosso trabalho com essa coletanêa ainda continua, já realizamos leituras e trabalhos com os títulos: Os gatos da noite, O dente, A pipa e Marquinhos.

Fotos do EIE

Contação de História " O gato pirado"

Quando recebemos a proposta da Professora Claúdia da interdisciplina “Literatura infanto Juvenil e aprendizagem B”; nosso grupo reuniu-se para decidirmos o que iríamos apresentar.
Nossa colega Cátia trouxe como sugestão o trabalho realizado com muito sucesso em sua escola, onde foi e está sendo realizado por várias professoras em séries diferenciadas a contação de história “O gato pirado”. Logo que ela iniciou a exploração já nos apaixonamos pela história então foi unânime a escolha.
Esse trabalho ainda esta sendo realizado, pois é um trabalho que requer participação dos alunos e pais, uma vez que uma das propostas depois de ser contada a história é que cada aluno leve para casa o gato pirado e a partir disso os alunos deverão cuidar desse gato como se ele fosse real e deverão escrever no diário como foi essa visita. A professora poderá fazer a lista de visitação através da ordem alfabética.
Além dessa atividade os alunos poderão criar um outro animal pirado, representá-lo através de desenho e escrever uma história para esse animal.
Também podemos explorar com os alunos outras informações sobre as diferenças entre os animais, essa atividade poderá ser registrada no caderno do aluno ou através de painéis, álbuns..., ficando a critério do professor e conforme a faixa etária dos alunos.
Essa contação de história é muito rica e produtiva, os alunos sentem prazer tanto no momento de ouvir a história, como no momento de interagir com a contação.
São momentos assim que nossos alunos necessitam e os tornam leitores.

Participação no EIE

A Pead me abriu outros horizontes: antes de voltar a estudar, participava dos Encontros e Seminários de Educação como mera expectadora, hoje tenho outra visão, parece que minha auto-estima ascendeu e já vou explicar o porquê. Neste encontro, participei de dois relatos, fui articuladora a convite da Smed e escrevi um artigo (juntamente com mais duas colegas) para o livro “Teorias e Fazeres do Cereja” o qual foi lançado no dia 23/11, dentro do espaço do Encontro Internacional. O nosso artigo teve como título “As Múltiplas Dimensões de Ser Cereja”. Fazendo um balanço da minha práxis, me surpreendi comigo mesma: me sinto mais ousada, desafiadora e corajosa. Evidentemente que a Pead é a principal responsável por esta revolução que está ocorrendo na minha atuação como educadora e conseqüentemente na minha realização pessoal.

Visita a Bienal

Com a intenção de levar meus alunos adultos do noturno na Bienal, fiz um trabalho prévio de pesquisa e coleta de matérias e objetos que eles consideravam ”arte”, e também quem fazia arte na comunidade, na escola e na própria cidade. Tamanha foi a minha surpresa quando descobri que arte para eles era somente artesanato: crochê, tricô, bijuterias, pintura em panos de prato...Depois de um breve resgate sobre o que é arte no sentido mais amplo da palavra, senti que eles já estavam mais “preparados” para a visitação. Gostaria de relatar a fala de um aluno, o seu Valdemar de 61 anos, “Jamais tive a oportunidade de visitar algo parecido em toda a minha vida, e eu que pensei que já conhecia tudo... Vim esta noite me alimentar de cultura!” Este tipo de declaração nos emociona como educadores e faz com que tenhamos mais ânimo e garra no desempenho das nossas atividades. A obra que a maioria dos alunos elegeram como a favorita foi a do “Chafariz”, que, sem que eles soubessem o nome, surgiram diversas interpretações: planetas, diferenças, sombras, cores, alinhamento, etc.Fiz a exploração desta visita de estudos onde sugeri que a turma apresentasse a sua obra de arte, mas com uma exigência: não poderiam utilizar nenhum material como lápis de cor, tinta ou papel e que exercessem toda a criatividade. Esse trabalho será apresentado na exposição de trabalhos no encerramento do semestre, em dezembro, onde irei socializar com vocês neste espaço.

Animais: A Revolução dos Bichos

No início do 2º semestre trabalhei com a minha turma, o livro “A Revolução dos Bichos” do autor George Orwell, onde conta à história de um porco que tinha um sonho de criar uma granja governada por animais, sem a exploração dos homens, concretiza-se com uma revolução. Nesta fábula todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais do que outros. Após a exploração da leitura, desenvolvemos atividades diversificadas por grupos de alunos, entre elas: história em quadrinhos, poesias, acrósticos e mosaico com gravuras de animais. Como culminância deste projeto, realizamos um passeio ao jardim zoológico. Observei a ansiedade da maioria, visto que muitos nunca tiveram a oportunidade de visitar o mesmo. Num trabalho prévio eles fizeram uma listagem dos animais que eles achavam que poderiam encontrar naquele ambiente. Foi geral a curiosidade e os questionamentos quando observaram alguns animais que só viam em tv ou em revistas. Se admiraram com o camelo, e questionaram se ele realmente ficava vários dias sem beber água, também chamou a atenção a onça pintada, questionaram por qual motivo está em extinção, e quase todos concluíram que a sua pele é que se torna o alvo dos caçadores. Neste mês, estamos montando um painel com os questionamentos dos alunos, fazendo um paralelo entre o conteúdo do livro “A revolução dos bichos” e o que observaram nos animais do zoológico, com fotos do local, e posteriormente, a montagem de um livrinho com o habitat, a alimentação e as curiosidades de cada animal.

Condomínio artístico João-de-Barro

A visita na Bienal me fez refletir muito sobre a arte e também de como nos professores não temos quase acesso a ela. Num passeio, observei uma obra de arte da natureza, achei tão interessante e gostaria de socializar esta imagem que considerei uma obra rara.

Atividade Prática

Ao participar da aula presencial achei muito interessante e divertida a atividade das fotografias e logo pensei em proporcionar aos meus alunos adultos (trabalho com alfabetização de adultos no turno da noite) este momento que considerei de descontração mas também de aprendizagem. Ao propor a atividade no grupo, os senti um pouco tímidos (a maioria dos nossos alunos têm problema com a auto-estima) mas logo depois foram se soltando e até no final do cinco poses já percebia mais desenvoltura apesar da timidez manifestada no início da tarefa.
Revelei algumas fotos e trouxe para eles analisarem o resultado final do trabalho. Eles tiveram então a idéia de trazer as fotos de família (quase todas em preto e branco) e compararam com as feitas em aula.
Num outro momento, explorei a brincadeira e ao invés de fotografias fizemos uma encenação de filmagem onde ficou bem engraçada a exploração dos movimentos.

Bem-Vindos

Conte-me, e eu vou esquecer.
Mostre-me, e eu vou lembrar.
Envolva-me, e eu vou entender.
(Confúcio)

Atividade Prática

Justificativa

Desenhei a personagem Margarida pois imagino que todos estão reunidos em função dela. Também fiz a igreja pois acredito que todos estavam juntos para irem numa comemoração religiosa.