Durante o meu estágio curricular procurei trabalhar com experiências, receitas, relatórios, pesquisas e apresentações. Evidenciei que os alunos apresentaram uma postura de independência e autonomia em relação às atividades propostas, ficando claro que os mesmos expressavam suas certezas, bem como buscavam sanar suas dúvidas.
Constatei que trabalhar através do interesse dos alunos e com ênfase a ludicidade, a aprendizagem ocorre de maneira mais prazerosa e significativa. Para Maria Montessori (1987), seguindo os passos de Froebel, o pedagogo da infância, consentia grande importância à existência dos jogos em sala de aula como forma de estimular habilidades infantis. Piaget também foi um notável estudioso do desenvolvimento infantil, reconheceu a importância dos jogos na aprendizagem infantil e sobre esta questão escreveu:
O jogo é sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria. Os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais ( Piaget 1976, p.160). Na minha sala sempre privilegiei o uso de material concreto na matemática, onde o ábaco e o material dourado serviram de suporte para a abstração. Já nas dificuldades ortográficas, construímos juntos diversos jogos pedagógicos como bingo ortográfico, jogo da memória e o dominó. Acredito que a criança precisa estar sempre motivada para ter interesse em participar das aulas e estas atividades fazem com que elas construam o seu conhecimento de maneira natural e agradável.
Um comentário:
Olá, Fárida:
Esta postagem está bem completa, pois além de apontar teóricos que fundamentam tua prática, trazes explicações do porquê utilizares jogos. Para nós, leitores, fica claro o quanto estás com um bom respaldo teórico.
Grande abraço, Anice.
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